O ano está quase no fim e chegou a hora de eleger as melhores produções de 2018. Histórias marcantes, belos cenários, atuações memoráveis, enquadramentos perfeitos. A televisão está em sua melhor forma e o criador do Temporada, Douglas Roehrs, pontua alguns trabalhos que se sobressaíram.
Após a primeira edição, que teve a vitória incontestável de The Handmaid’s Tale, o Troféu Temp muda de mãos. Confira abaixo a lista de vencedores:
Melhor atração do ano: Pose
O maior elenco de atores transgêneros da televisão. É representatividade aliada a uma história forte, necessária e muito bem contata. Ryan Murphy acerta mais uma vez e nos enche de orgulho em uma época tão necessária quanto a que vivemos. Pose sabe alegrar e emocionar como poucas. Uma novata que ousou e merece colher os louros por sua coragem.
Melhor série: Atlanta
Donald Glover, que surpreendeu no ano de estreia de Atlanta, conseguiu se superar na segunda temporada, que é ainda mais impactante. A atração entregou episódios formidáveis e inesquecíveis.
Segunda melhor série: Dear White People
O racismo é um dos muitos problemas que a nossa sociedade insiste em jogar para debaixo do tapete como se não fosse nada grave. Felizmente, produções como Dear Whiter People questionam o status quo. A série em questão é subestimada e merece muito mais destaque que vem ganhando.
Melhor minissérie: Maniac
Jonah Hill e Emma Stone protagonizam esse enredo sobre conexões humanas em um futuro com ares de passado. A trama pouco convencional é conduzida com maestria por Cary Fukunaga, mesmo diretor da primeira temporada de True Detective e do filme Beasts of No Nation.
Segunda melhor minissérie: Patrick Melrose
A minissérie encabeçada por Benedict Cumberbatch aborda o abuso sexual e os reflexos decorrentes de tal ato. É uma história necessária que coloca o dedo na ferida para falar sobre a hipocrisia vigente.
Melhor episódio: START (The Americans)
O fim de uma jornada na qual a Guerra Fria serviu de pano de fundo para os conflitos de um casal de soviéticos infiltrados nos Estados Unidos. The Americans nunca chegou a roubar todas as atenções para si. Entretanto, sempre soube mostrar uma consistência exemplar, que culminou em um fim incrível. START é o desfecho perfeito para a família Jennings, que durante seis temporadas nos deu muitas alegrias.
Melhor performance do ano: Yvonne Strahovski (The Handmaid’s Tale)
O grande destaque da segunda temporada de The Handmaid’s Tale certamente foi Serena, interpretada perfeitamente por Strahowski. A atriz, que havia sido ofuscada no primeiro ano, mostrou o seu valor e entregou a performance mais marcante de 2018.
Melhor ator: Darren Criss (American Crime Story)
Criss demonstra um enorme amadurecimento desde a sua participação em Glee. Ao encarnar o serial killer de Versace na segunda temporada de American Crime Story, ganha um espaço entre os atores em evidência na televisão.
Melhor atriz: Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)
Brosnahan está encantadora no papel principal de uma comédia que merece todos os prêmios que tem recebido. É impossível não se apaixonar pela Mrs. Maisel e o mérito disso vai para a direção precisa, o roteiro sempre excelente e a própria atriz, é claro.
Melhor ator coadjuvante: Brian Tyree Henry (Atlanta)
Após uma participação que não nos despertava tanta empatia no primeiro ano de Atlanta, Alfred ‘Paper Boi’ Miles fez merecer o destaque obtido na segunda temporada. Henry, seu intérprete, entrega toda a dramaticidade necessária em cenas emblemáticas.
Melhor atriz coadjuvante: Rita Moreno (One Day at a Time)
A abuela Lydia é a estrela do remake de One Day at a Time. Expansiva e engraçada, lidera ao lado de Justina Machado essa família pelo qual facilmente nos apaixonamos. Moreno é uma grande atriz em uma das melhores comédias no ar atualmente.