Após uma suspeita morte ocorrer no prédio The Arconia, em Nova York, os moradores são evacuados às pressas e três deles, Charles-Haden Savage (Steve Martin), Mabel Mora (Selena Gomez) e Oliver Putnam (Martin Short), descobrem que têm algo em comum: o amor por um podcast sobre crime real chamado All Is Not OK in Oklahoma, de Cinda Canning (Tina Fey).
Em sua primeira temporada, a série Only Murders in the Building, criada por Martin e John Hoffman, logo une esses três residentes sem proximidade nenhuma até então. Ainda que sejam bem diferentes um do outro, a vontade de saber o que realmente aconteceu com Tim Kono (Julian Cihi), morto no prédio deles, é o suficiente para conectá-los.
Mesmo que a premissa não seja original, a produção nos fisga pelo carisma de seus protagonistas e a qualidade do roteiro. Logo nos vemos encantados com a trama, que consegue ser leve e funciona como perfeita válvula de escape para quem quer relaxar após um dia estressante.
A comédia repleta de mistérios consegue despertar a curiosidade e entreter. Além disso, nos faz sentir empatia pelo trio principal. Não por menos, vem recebendo atenção de premiações. Verdade seja dita, tenho dúvidas se Gomez está bem o suficiente para concorrer a prêmios enquanto Short, ponto mais forte do elo, é preterido pelo colega mais alto em alguns casos.
O grupo ainda conta com a adição de Oscar (Aaron Dominguez), recém-saído da prisão, e Jan (Amy Ryan), uma musicista que se envolve romanticamente com Charles-Haden. Demais moradores do prédio, ainda que com pouco tempo de tela, conseguem se destacar, como Howard (Michael Cyril Creighton).
A própria detetive encarregada do caso de Tim, Williams (Da’Vine Joy Randolph), é uma figura interessante. Uma boa soma a um grupo que traz nada de excepcional, mas vale ser acompanhado.
Estou mais do que pronto para o mistério da próxima temporada.
Nota (0-10): 7