Crítica Never Have I Ever S2: cruel

Uma das novas queridinhas da Netflix, a série Never Have I Ever voltou para sua segunda temporada após um bom primeiro ano. Criada por Lang Fisher e Mindy Kaling, a produção acompanha os dramas de Devi (Maitreyi Ramakrishnan), adolescente indiana que vive nos EUA e se recupera da dor da perda do pai.

A atração tenta passar a mensagem positiva de que somos seres humanos falhos com o direito a errar. Entretanto, resvala ao dar à protagonista o direito de ser cruel com quem está ao seu redor.

Entre as ideias problemáticas de Devi estão namorar ao mesmo tempo, sem que nenhum dos dois saiba, Paxton (Darren Barnet) e Ben (Jaren Lewison); achar que tem o direito de proibir a mãe, Nalini (Poorna Jagannathan), de viver um novo romance; e tratar mal Aneesa (Megan Suri), menina nova na escola.

Não são apenas ações ultrapassadas, mas sem graça. O roteiro nos irrita, sem trazer humor algum para atitudes mimadas de alguém que precisa de ajuda profissional melhor do que diálogos nada efetivos com Jamie (Niecy Nash).

Leia a crítica de Never Have I Ever S1

Enquanto isso, Eleanor (Ramona Young) e Fabiola (Lee Rodriguez) são negligenciadas pela produção. Ficam à margem da história, com desenvolvimento capenga. Kamala (Richa Moorjani) e a dupla Nalini e Nirmala (Ranjita Chakravarty) têm plots interessantes, mas tragados pela espiral egocêntrica da personagem principal.

Todos nós temos nossas dores. Tenham pelo próximo a empatia que gostariam que tivessem contigo.

Nota (0-10): 1

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