Crítica The Mandalorian S2: previsível

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Primeira incursão do universo Star Wars no serviço de streaming Disney+, The Mandalorian, série criada por Jon Favreau, acompanha as aventuras de Din Djarin (Pedro Pascal) e Grogu – também conhecido como Baby Yoda –, criança conectada à Força e perseguida por Moff Gideon (Giancarlo Esposito).

A produção foi um sucesso desde o seu lançamento. Não apenas deu sinal verde para novas temporadas, como também para os spin-offs The Book of Boba Fett, Rangers of the New Republic e Ahsoka – não que nós esperássemos algo diferente da Disney, que tem explorado bastante a saga intergaláctica desde a compra da Lucasfilm.

O quesito técnico deixa fácil entender o porquê de tanto amor vindo do público e da crítica. Todos os 16 episódios até agora lançados são repletos de mundos fascinantes, com povos singulares municiados com subtramas de ação. Há diferentes criaturas, veículos terrestres, naves espaciais, línguas, civilizações.

Os efeitos especiais estão acima do que fomos acostumados a ver fora dos cinemas. Lembram o apreço tido com o material da sempre citada Game of Thrones, um marco televisivo em diferentes quesitos.

A premissa de The Mandalorian também é boa. O roteiro e as situações específicas de cada capítulo, por outro lado, pecam pela previsibilidade e falta de profundidade. Do primeiro ao último episódio da segunda temporada, sabemos que o protagonista chegará em determinado local, deparará com uma demanda do indivíduo local e terá de executar a missão antes de retomar a história principal.

Logo fica chato, pois são, em sua maioria, cenas de ação dispensáveis para a trama. A série lembra esses programas procedurais encontrados aos montes, nas áreas médica, policial etc., com o caso da semana.

E a luta é enfadonha não apenas por ser dispensável, mas pela forma como ocorre. Não importa o número de stormtroopers a desembarcar, todos serão facilmente derrotados. O personagem-título e seus amigos, por sua vez, saem-se bem em qualquer situação.

O que salva é a fofura de Baby Yoda – e sua possível saída na próxima temporada seria uma perda enorme. O pequeno foi feito para vender bonecos? É provável que sim. Todavia, derreta qualquer coração e faz valer a pena uma trama que avança sem entusiasmar.

Nota (0-10): 5

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