Crítica Chilling Adventures of Sabrina S4: duplamente frustrante

Se ter uma Sabrina (Kiernan Shipka) é bom, duas é melhor, certo? Errado. Em sua quarta e última temporada na Netflix, a série Chilling Adventures of Sabrina mostrou-se uma verdadeira decepção.

Após um primeiro ano promissor e segundo de tirar o fôlego, tivemos boa queda no terceiro e, agora, atingimos o fundo do poço. Pouco ou nada funcionou em uma trama superpovoada por terrores ancestrais que chegaram aos montes na sempre complicada Greendale.

Enquanto o roteiro se ocupava em reverter a situação dos moradores com soluções preguiçosas, nenhum dos protagonistas teve bom arco de crescimento próprio. É inacreditável como colocaram a personagem-título apenas preocupada em arrumar um namorado. Seus amigos foram completamente negligenciados, com exceção de Ros (Jaz Sinclair), que capengamente descobriu-se bruxa.

Os meninos Harvey (Ross Lynch), Theo (Lachlan Watson), Nicholas (Gavin Leatherwood) e Robin (Jonathan Whitesell) serviram apenas de adereço em cena, não muito diferente das tias Hilda (Lucy Davis) e Zelda (Miranda Otto), além de Ambrose (Chance Perdomo, em atuação costumeiramente horrível).

Leia a crítica de Chilling Adventures of Sabrina S2

Tivemos uma história que não conseguiu ser salva nem por um ser celestial, muito menos pelo Lúcifer (Luke Cook). A linhagem Morningstar, por sinal, foi uma das mais afetadas. O inferno, que poderia render tanto, ficou abandonado.

O cancelamento precoce da série foi, num primeiro momento, decepcionante. Após tão terrível ato, mostrou-se acertado.

Nota (0-10): 2

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