A série britânica Mr. Selfridge, desenvolvida por Andrew Davies, acompanha a criação e o crescimento da cadeia de lojas de departamento Selfridges, fundada por Harry Gordon Selfridge. Com o início da sua trama em 1909, em Londres, quando foi aberta a primeira loja na Oxford Street, o enredo avança décadas e, durante quatro temporadas, aborda tanto o sucesso quanto a queda do protagonista, interpretado por Jeremy Piven.
Vários personagens, alguns fictícios e outros reais, povoam os 40 episódios da atração. Abaixo, o Temp destaca aqueles que mais chamam a nossa atenção – seja para amar ou odiar.

Alguém para amar: Rose Selfridge (Frances O’Connor)
O’Connor traz à personagem uma doçura que encanta. Além disso, é muito inteligente e perspicaz. Infelizmente, mostra-se uma vítima comum de um tempo onde o machismo ainda era mais exacerbado do que hoje em dia. Ao seu jeito, luta para ser feliz em um casamento de altos e baixos.

Alguém para odiar: Mr. Grove (Tom Goodman-Hill)
De longe a figura mais irritante da série. Em todas as temporadas ele toma alguma atitude extremamente idiota e, após alguém ajudá-lo a perceber o quão imbecil está sendo, reconsidera seus atos. Não merece um fio de consideração dado por Miss Mardle (Amanda Abbington).

Alguém para amar: Mr. Crabb (Ron Cook)
É aquele personagem coadjuvante que nunca tem um grande arco para chamar de seu, mas está presente do começo ao fim da história. Num primeiro momento, dá a impressão de que será um daqueles seres presos ao passado que nos causam desconforto. Todavia, logo mostra-se uma figura simpática, uma das poucas com capacidade de nos fazer rir.

Alguém para odiar: Mr. Selfridge (Jeremy Piven)
Protagonistas multifacetados são interessantes. Ter uma espécie de anti-herói em primeiro plano pode dar muito certo. Entretanto, nem todo mundo consegue ser Don Draper (Jon Hamm). Por mais que o sorriso de Piven seja de derreter corações, ao longo do percurso o seu personagem perde o brilho. As constantes traições, o vício em jogos, a recusa em ceder poder e outros erros fazem dele um fantasma em sua própria história.

Alguém para amar: Lady Mae (Katherine Kelly)
Certamente uma das pessoas mais simpáticas, mesmo que possa não parecer. Ousada no ponto certo, comete sua cota de erros e acertos. É capaz de enfrentar o próprio marido e ganha destaque quando o assunto do racismo é evidenciado no último ano.

Alguém para odiar: Lord Loxley (Aidan McArdle)
A personificação do mal. Maltrata a Lady Mae e age com aspereza com toda e qualquer outra pessoa por quem passa. Definitivamente, ganha mais tempo de tela do que merece, pois representa a caricatura do típico vilão.

Alguém para amar: Victor Colleano (Trystan Gravelle)
Desperta um amor que vai crescendo aos poucos. Após a indiferença no começo, acabamos por torcer para o seu sucesso. Não merece o fim que teve e, quando vemos sua trajetória, percebemos o quanto ele está perdido na trama em alguns momentos.