Cinco homens gays fabulosos estão no comando de Queer Eye, reality show da Netflix que estreou no início de 2018 e é um reboot da produção homônima que foi ao ar de 2003 a 2007, no canal Bravo. Na atração, os protagonistas precisam usar seus conhecimentos específicos para ajudar, a cada episódio, uma pessoa diferente a conquistar confiança e autoestima.
Muito além de uma transformação visual, há toda uma discussão sobre LGBTfobia e aceitação que torna impossível o público não derramar algumas lágrimas enquanto assiste. Nós nos apegamos facilmente aos envolvidos, criando empatia por quem ali passa.
Os Fab Five são incríveis? Sim, mas não estão imunes a críticas. Quem gosta de julgar também pode ser julgado. Assim sendo, o Temporada fez uma lista do menos ao mais fabuloso dos integrantes. Os critérios utilizados foram conhecimento da sua área de atuação, carisma e importância no desenrolar dos casos.
5º lugar: Antoni Porowski (comida e vinho)
Ele tem um sorriso de derreter corações e camisetas bacanas? Sim. Parece conhecer bem sua área? Não muito. Na segunda temporada principalmente, Antoni é bem irrelevante em vários casos. Não ensina nada no primeiro episódio. Quando é para dar alguma aula, recorre a outros profissionais. Ao mostrar algo na cozinha das pessoas, nunca é com o devido tempo e cuidado.
De zero a dez boys magia, quantos ele merece? Um cozinheiro que odeie Strokes.
4º lugar: Karamo Brown (cultura)
Você já se perguntou em alguns momentos o que raios ele está fazendo? Karamo certamente tem a especialização que mais oscila: pode ser o ponto mais emotivo ou o mais irrelevante. Sua confiança ajuda bastante, mesmo quando propõe tarefas meio vergonhosas. O mais imperdoável, todavia, é aquela barba sempre aparada de maneira muito simétrica – dá uma agonia.
De zero a dez boys magia, quantos ele merece? Dois cowboys bem cabeludos e desleixados.
3º lugar: Bobby Berk (design)
De longe parece o que tem mais trabalho a ser realizado. Sua relevância quanto ao que precisa ser transformado, entretanto, contrasta com a presença em tela. Por mais que seja simpático, não é tão cativante quanto os companheiros.
De zero a dez boys magia, quantos ele merece? Cinco encanadores sarados.
2º lugar: Jonathan Van Ness (cuidados pessoais)
A estrela da festa. O mais extrovertido e fácil de ser amado. Jonathan naturalmente captura nossa atenção e tem um papel essencial ao querer resgatar a autoestima dos convidados. O maior problema? Nem sempre acerta. Se não primeira temporada parecia não mudar tanto o estilo, na segunda tem ao menos três modificações bem questionáveis. Pra que tirar toda a barba, hein?
De zero a dez boys magia, quantos ele merece? Nove prontos para fazer barba, cabelo e bigode.
1º lugar: Tan France (moda)
Não é o mais bonito, não é o mais carismático, não é o mais importante deles. No entanto, Tan vence por se sair bem em todos os quesitos – principalmente naquele que leva em conta o sotaque. Tem uma boa presença de tela, comedido sem ser apático. Escolhe roupas interessantes pensando no que a pessoa gosta. Trata os demais de maneira doce e, aparentemente, muito sincera.
De zero a dez boys magia, quantos ele merece? Doze pelados – um para cada mês do ano – para poder vesti-los levando em conta o quão quente está.