Disjointed é uma daquelas comédias que, num primeiro momento, parecem ter todos os componentes de uma receita de sucesso. Foi criada por David Javerbaum, vencedor de inúmeros Emmys, e Chuck Lorre, mente por trás de The Big Bang Theory, Two and a Half Men e Mom, entre outros programas de sucesso. Além disso, a nova atração é protagonizada por Kathy Bates, atriz de talento excepcional, e tem como tema central a maconha, algo que rende tanto discussões quanto piadas.
Esse combo de pontos favoráveis não consegue, entretanto, salvar o show. Assistir a vinte episódios de pessoas ficando doidonas logo torna-se repetitivo e maçante. O segredo para conseguir aguentar a chata jornada de baseados seria estar sob efeito de um também?
Talvez só assim para gostar de uma produção que não consegue apresentar uma única subtrama cativante. Ruth Whitefeather Feldman (Bates), a personagem principal, desperta sentimentos opostos. Se em alguns momentos ela até traz ares de heroína, em outros nos irrita com suas atitudes – o maior exemplo é quando não permite que Travis (Aaron Moten), o filho, não ganhe uma partida que estão jogando.
Dabby (Betsy Sodaro) e Dank (Chris Redd), que no princípio parecem o alívio cômico perfeito, viram o vergonhoso momento de único tom do começo ao fim. É inegável que consigam arrancar algumas risadas. Todavia, o grande problema reside no exagero. Há um constante excesso de loucura, de gritaria, de falta de noção.
De modo geral, a comédia tem situações bem patéticas. Tae Kwon Doug (Michael Trucco) parece saído de um desenho para pré-adolescentes. Sua postura é bem infantil – e ele é acompanhado por Pete (Dougie Baldwin) nessa aula de como ser ridículo. Este, por sua vez, traz consigo uma pureza muito interessante, que, claro, é estragada por um roteiro que em poucos momentos consegue acertar a mão.
A trupe ainda é composta por Olívia (Elizabeth Alderfer), que achou o bolo perfeito para ela; Jenny (Elizabeth Ho), geralmente muito apática; Maria (Nicole Sullivan), uma dona de casa que salva muitas cenas; e Carter (Tone Bell), que tem o background mais elaborado.
O segurança da loja de Ruth sofre de estresse pós-traumático. Veterano de guerra, fica mal por causa dos horrores que fora obrigado a vivenciar. Neste ponto, a série acerta ao abordar o benefício medicinal da maconha. Muitas pessoas têm dores físicas e psicológicas e são ajudadas pela planta. No entanto, logo tratam a situação como numa comédia pastelão.
É interessante mostrar o consumo recreativo sem um tom diabólico. Porém, podemos dizer que, para além de apenas mostrar, a série incentiva o uso? E, caso sim, isso seria bom?
Nota (0-10): 4
20 episódios?? Jesus, achava que ela tinha no máximo uns 8. É muito episódio se é pra ser essa bobagem toda. Eu não assisti, mas pelo trailer eu já achei bem pastelão. Ótima critica.
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Realmente, é muito episódio para uma série que não vale ser assistida. Eles dividiram a temporada em duas partes e já cancelaram na época que foi liberada a segunda. Abraços!
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Essa série foi feita a base de maconha.. Isso sim, pq ela muito ruim muito ruim… Faz tempo que não vejo uma série muito ruim
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Ainda bem q n fui a unica q achei a série um lixo
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Nossa irmão, tá aí uma aula de crítica preconceituosa e sem nexo, tu ainda conseguiu terminar induzindo q a série faz apologia ao uso kkk patético! A série tem um humor diferente e personagens bem construídos e diferentes, só de você achar Dank e Dabby o “alívio cômico” da série já diz muito sobre você, eles são a personificação do maconheiro estereotipado e fútil q só consegue pensar em “fumar e trepar” sem entender o verdadeiro significado do uso da planta. A série trata de problemas sérios como preconceito racial, sexismo e “guerra contra as drogas” num tom humorístico, não é preciso fumar 35 baseados pra entender e achar graça, é preciso muito mais BOM SENSO…
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