Crítica Game of Thrones S7E1: a vingança de Arya e a importância de Dragonstone

Na estreia de sua sétima temporada, Game of Thrones começou da melhor forma possível. A série da HBO criada por David Benioff e D. B. Weiss escolheu Arya Stark (Maisie Williams), uma das personagens favoritas do público, para a cena de abertura.

Após matar Walder Frey (David Bradley) no fim do último ano, a jovem roubou seu rosto para dar fim a todos os líderes da família inimiga. Ao vermos o velho Frey em cena já era presumível o desenrolar do banquete – o que fez crescer ainda mais a ansiedade que já estava alta simplesmente devido ao retorno da atração.

O restante da season premiere serviu mais para relembrarmos as principais peças do tabuleiro. Arya apareceu outra vez para sabermos que ela está indo para Porto Real com o intuito de matar a rainha. O nosso sonho de ver os Stark reunidos parece que vai demorar mais um pouquinho. O interessante dessa segunda aparição, que contou com a participação especial do cantor Ed Sheeran, é que, ao contrário dos anos anteriores, ao vermos a jovem deparar com um grupo de homens, não pensei que eles poderiam maltratá-la. Muito pelo contrário, imaginava o tempo todo se ela mataria eles ou não. É muito interessante esse fortalecimento dela e o quanto afeta nossa percepção do que pode ocorrer.

 

 

Um pouco mais ao norte, Jon Snow (Kit Harington) tenta organizar seu exército para impedir que os White Walkers invadam os Sete Reinos. Todo o discurso anterior de paz e amor entre ele e Sansa (Sophie Turner) já foi abalado logo de início. Ela chegou a compará-lo com o Joffrey – um tanto pesado, não? Talvez seja só um pouco de jogo de forças passageiro, mas poderemos ter mais atritos pela frente entre os dois.

Não vejo isso como um problema por enquanto até porque o fofo do Sam (John Bradley), ao furtar livros da Cidadela, em Vilavelha, descobriu que Dragonstone está sob uma fonte rica de vidro de dragão e resolveu contar a novidade para o amigo. Logo, provavelmente será ele o responsável por unir o João das Neves e sua parenta Daenerys (Emilia Clarke).

Ela, por sua vez, já chegou na ilha ao lado de Tyrion (Peter Dinklage) e está pronta para o combate. Não tão distante dali, Cersei (Lena Headey), que está cercada de inimigos por todos os lados, recebe um possível aliado, Euron Greyjoy (Pilou Asbæk). Sua estratégia de uma primeira recusa parece acertada. Ela realmente é muito perspicaz e certamente não se dará vencida tão fácil assim.

O ponto chato do episódio fica por conta da passagem do Cão de Caça (Rory McCann). É preciso dizer que desde seu retorno para a produção, na sexta temporada, tenho um pouco de má vontade para com ele. Parte das suas cenas parecem desperdício de tempo, que poderia ser usado com algo mais interessante.

Ainda tivemos Bran (Isaac Hempstead Wright) chegando na Muralha e possivelmente Jorah (Iain Glen) em Vilavelha. Há muito para ser respondido sobre esses dois personagens.

Após muita espera, finalmente winter is here. O começo deste ano foi promissor e temos todos os elementos necessários para elevar ainda mais o padrão da série.

 

Melhor personagem do episódio: Arya

Melhor cena: Tormund (Kristofer Hivju) tentando seduzir Brienne (Gwendoline Christie)

 

Nota (0-10): 9

2 comentários Adicione o seu

  1. Eu achei incrível como conseguiram fazer uma estreia de temporada emocionante, porque geralmente são os episódios mais mornos. Não tava mto mais animado com GOT, só que ese episódio deu um novo gás pra história.

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    1. Realmente, é difícil começar de maneira tão eletrizante. Como são menos episódios neste ano e enfim o inverno chegou, acho que não teremos mais capítulos parados. Assim espero 🙂

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